Quem já trabalha ou deseja trabalhar com o público-alvo masculino, vez ou outra pode se questionar: será que este é o público certo para minha confecção? Será que montar uma confecção de roupas masculinas é um bom negócio?
Em primeiro lugar, um novo conceito de masculinidade está emergindo e, com ele, novos gostos, formas de se expressar através da moda e novas estratégias de marketing também surgiram. Essas mudanças não apenas melhoram a vida dos homens, como abrem as portas para que novos mercados sejam explorados. As empresas que souberem captar os anseios do homem moderno, poderão conquistar muitos consumidores e criar laços com clientes fiéis.
Verdades sejam ditas, ter uma fábrica própria pode ser uma ótima forma de investimento a longo prazo. Mas para analisar os desafios, vantagens e desvantagens de ter uma confecção de roupas masculinas, leia o texto que preparamos sobre o assunto.
Chamamos de público-alvo os seus potenciais clientes. Ou seja, aquele grupo de pessoas que têm as necessidades que o seu produto pode suprir.
Se você escolheu produzir roupas para o público masculino, essa é a base da pirâmide, mas só isso não basta. Para que sua coleção e a comunicação estejam ainda mais alinhadas com a sua persona, você precisa entender mais sobre seu cliente.
Quanto mais fundo você pesquisar e se integrar com este público, maiores serão suas chances de se conectar com ele. No caso das confecções de moda, por exemplo, há um potencial público mais direto, os revendedores e um público mais indireto, neste caso, o cliente final.
Negócios que vendem para outras empresas, o chamado B2B (business to business), podem coletar informações como porte da empresa, segmentos que ela atua, localização, número de clientes, número de funcionários, enfim, dados relevantes sobre o cliente/empresa.
Em contrapartida, o chamado B2C (business to consumer, ou seja, a venda para o cliente final), é interessante saber qual a faixa etária, gênero, classe social, região que mora, gostos, influenciadores, entre outras preferências.
Agora, independente do público que você deseja atingir, aqui vai uma dica valiosa: faça produtos que você goste. Quem trabalha com moda sabe que ela é movida por tendências e os tais ‘modismos’. Mas o seu negócio não é passageiro, certo? Logo, se você trabalha com confecção de roupas masculinas, tenha as tendências em seu radar, mas não deixe seu negócio ser movido apenas por elas.
Contudo, um outro ponto importante é levar em consideração a lucratividade. Confecções que estão começando devem prestar muita atenção neste item, afinal a sua empresa é um negócio e o lucro não só faz parte dele, como é muito bem-vindo.
E por fim, a sua coleção precisa se identificar com o seu público-alvo. Não adianta ser apenas um produto que você goste e que dê lucro, mas com baixa aceitação e que seja difícil de vender.
Na prática, colocando estes 3 itens na balança, e o público-alvo masculino como base, nós podemos trabalhar com o exemplo das confecções especializadas em camisetas. Por terem estilos diferentes e fazerem parte do nosso vestuário desde sempre, geralmente há um modelo que agrade a maioria. Elas também são de baixo custo de produção e com criatividade, ganham o gosto de muitos homens por aí.
Antes de tudo, abra mão dos estereótipos. Ser homem, até alguns anos, significava ser sempre forte, viril e ganhar as coisas pela força. Hoje, esse não é mais o ‘padrão’ masculino.
O homem do século XXI se abriu e mostrou ao mundo que ele é um ser diversificado e multifacetado, e o marketing deve abordá-lo de uma maneira que reflita isso.
Na dúvida da melhor estratégia de marketing a seguir, invista em pesquisas. Não há apenas um perfil masculino como frisamos logo no início deste texto. Cada homem é um universo, você não pode tratá-lo como igual. E o único meio de compreender o ‘tipo ideal’ de homem para o seu negócio, é perguntando.
Você pode fazer isso através das redes sociais da sua confecção, pesquisas simples enviadas por e-mail ou Whatsapp.
Segundo um estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), os homens gastam 40% mais que as mulheres em compras online. Portanto, o e-commerce é um canal de venda poderoso para quem deseja atender o público-alvo masculino.
Um outro dado importante, desta vez vindo de uma pesquisa da Microsoft mostrou que os homens, principalmente pais jovens (de 25 a 40 anos), são influenciados pelos resultados dos principais mecanismos de busca.
Ou seja, estude um pouco sobre o marketing digital, campanhas pagas e concentre-se na criação de uma combinação eficaz de táticas de otimização de mecanismo de busca (SEO) para comercializar seus negócios com eficiência nos resultados da pesquisa.
Em suma, ter uma confecção de roupas masculinas é um excelente negócio para os empreendedores que entendem bem as necessidades do seu público e estão dispostos a aprender com ele. Os homens pesquisam, compram e querem se vestir bem. Aproveite!
